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Só que no caso da configuração mais apimentada GXP o destaque está sob o capô. O motor 2.0 litros Ecotec com quatro cilindros em linha, comando de abertura variável de válvulas e turbocompressor despeja nas rodas traseiras 263 cv de potência máxima, acoplado a uma transmissão manual de cinco marchas ou a uma automática de seis marchas -- opcional. São 47% a mais de potência em relação ao motor 2.4 litros aspirado de 175 cv que equipa a versão de entrada do roadster. De acordo com a Pontiac, o Solstice GXP acelera de zero a 100 km/h em 5,5 segundos e chega à máxima de 230 km/h.
Para receber a unidade de força mais potente, o roadster ganhou duas entradas de ar junto aos faróis de neblina dianteiros. Na traseira, o para-choques vem com uma capa de plástico onde ficam dois escapes cromados nas extremidades inferiores e uma comprida e estreita saída de ar. A Pontiac também mexeu na suspensão e instalou diferencial com escorregamento limitado, além de controle eletrônico de estabilidade, que passa a vir de fábrica este ano já dentro das normas norte-americanas de segurança previstas para 2010, que exigem a incorporação do item.
FICHA TÉCNICA | |||||||||||||
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Entre os opcionais, é possível instalar de fábrica revestimento de couro no interior, aerofólio traseiro e um conjunto de áudio com sete altofalantes e subwoofer. Já o sistema de navegação OnStar, por GPS, passa a ser de série nos modelos 2009 e, como última novidade, traz conexão Bluetooth para celulares com viva-voz. Os preços do Pontiac Solstice nos Estados Unidos partem de US$ 24.895 ou R$ 58.500 e chegam a US$ 30.105 ou R$ 70.600, na versão GXP. No Brasil, porém, o modelo é vendido apenas por importadoras independentes, por preços bem mais elevados, entre R$ 150 mil e R$ 180 mil.
(por Diogo de Oliveira)
RESGATE DA ALMA
A adoção do motor 2.0 Ecotec de 263 cv de potência mudou efetivamente a "cara" do Solstice. As acelerações, antes apenas interessantes, estão bem mais vigorosas que na versão de entrada do roadster. As respostas do propulsor entusiasmam, com retomadas surpreendentes e velozes. A unidade de força sobe os giros rapidamente e leva o roadster a velocidades elevadas em poucos segundos, principalmente após os 2.500 rpm, quando o turbo entra em ação e injeta o torque máximo de 36 kgfm integralmente até os 5.300 giros. Isso com um consumo comedido. As médias foram de 12,2 km/l na estrada e de 8,1 km/l na cidade.
Só o câmbio manual de cinco marchas destoa do conjunto mecânico. Os engates são duros e pouco precisos. Em compensação, o Solstice impressiona nas curvas e retas em alta velocidade. Sua postura neutra transmite segurança ao motorista, que se sente à vontade para pisar fundo no pedal do acelerador mesmo em pistas sinuosas. E mais: a suspensão é rígida o suficiente para suportar uma direção agressiva e ao mesmo tempo macia para rodar em avenidas de pavimento maltratado.
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